segunda-feira, 28 de maio de 2012

A sublime felicidade do instante

Quando estamos entregues a vida, quando nos esquecemos das dores, quando a fé e a confiança ecoam em nosso coração, ela aparece nos fazendo sorrir: a sublime felicidade do instante.
Passageira, rápida, mas por um momento: eterna.
Como é maravilhosa a sensação da felicidade do momento, do instante.
Se soubermos apreciá-la, deixá-la acontecer, quantas lágrimas nossas seriam poupadas.
Esperamos que a felicidade seja uma coisa grandiosa e cheia de ostentação, seja material ou emocional. É esse pensamento que nos leva a caminhar por vales tortuosos, onde nos forjamos no erro, na dor e posteriormente, no arrependimento cruel.
Ora, já não disse Jesus: A felicidade não é deste mundo.
Mas isso não quer dizer que não tenhamos durante a nossa existência momentos felizes e alegres, onde coração, mente e espírito estão em comunhão, fazendo nossa expressão, antes rude, florescer um caloroso sorriso.
Momentos assim são guardados como relíquias da alma.
Eles vão nos auxiliar nos momentos de aflição.
Esqueçamos, pois, as dificuldades ao redor.
Deixemos a Luz de Jesus entrar em nossas vidas, nossos corações, em nossas almas.
Valorizemos as pequenas coisas, os gestos simples, a simplicidade da natureza a nossa volta, da natureza humana.
Que possamos erguer nosso olhar a Deus e a nós mesmos, e assim sentiremos em nosso coração a sublime felicidade do instante!

Boa semana!

domingo, 13 de maio de 2012

Feliz dia das Marias!


Hoje é o dia delas, dia das grandes mulheres a quem Deus confiou um dom, dia das guerreiras de cada dia, das grandes domadoras de leões, das malabaristas das vidas e senhoras dos destinos. Hoje é dia das mães.
E fazendo uma pequena reflexão sobre a magnitude desses anjos em forma de mulheres na Terra, sejam elas mães biológicas ou de criação, sejam elas avós que se tornam mães, tias que se tornam mães, filhas que se tornam mães, existe um grande e seguro referencial para nós, um exemplar de maternidade que nos dá força e nos protege, que faz de nós, mães ou não, filhas amparadas no seu amor maternal: Maria.
Maria é o grande exemplo de mãe que nós, mulheres, devemos seguir.
Um amor incondicional, que mesmo nas mais tenebrosas dores do Calvário, tendo seu único filho ao martírio cruel, rogou a Deus por misericórdia e confiou Nele.
Fico pensando como deve ter sido Maria. 
Como deve ser Maria...
Como devem aqueles olhos angelicais de madona, envoltos em brandura celestial. Olhos estes que tanto choraram, mas que se elevaram aos Céus em busca do Socorro Divino.
Como seria sua palavra, doce e amorosa, amiga e companheira. Palavra esta que confortava, mas sabia silenciar em momentos onde a voz do coração ecoava nas almas.
Como seriam suas mãos, leves e curadoras, sutis e balsamizantes. Mãos estas que acolheram Jesus quando ainda se fazia um bebê indefeso, necessitado de seu amor infinito, benção do caminho da vida, do começo de tudo.
Mãos estas que uniram-se em prece quando nada mais parecia fazer sentido. Quando a dor sufocou e as mãos, unidas num gesto de desespero apertavam-se pedindo por nós.
Como seria seu sorriso, generoso e sincero, radiante e claro como o raiar do dia. Sorriso este que muitas vezes se estampou na face, mesmo quando o coração chorava dilaceradamente.
Maria, nossa mãezinha querida, mãezinha de Jesus.
Qual de nossas mães não haverá de ser uma Maria?
São elas que sorriem quando querem chorar, são elas que nos ninam quando querem dormir, são elas que falam quando silenciamos.
Olhemos para nossas mães e pessoas que nos inspiram figura maternal... 
Oremos por elas e que possamos reconhecer no sorriso de cada uma o amor de nossa mãe Maria!
Feliz dia das Marias!