terça-feira, 20 de março de 2012

Daí que eu estava aqui, lamentando a minha intensa dor de garganta quando me deparo com uma foto de uma pequena menina, de uns três anos, carequinha, vestida de princesa, com o sorriso mais lindo desse mundo.
Pranto copioso e envergonhado desceu sob a minha face e eu só sabia pedir perdão a vós, Mestre Jesus, por eu ser tão pífia, egoísta  e sofrer por essa dor miserável, quanto a pequenina criatura aguenta os fardos da expiação com sorriso louvável.
Eu me sinto a últimas das criaturas quando me pego nessa mesquinhez. Como somos imperfeitos e tortos, Senhor...
Mas ainda sim, mesmo com toda vergonha, rogo a ti, de joelhos em espíritos o vosso perdão de luz, a sua força para que dia após dia eu possa me livrar dos antigos conceitos e enxergar com mais claridade, ainda que esse olhar seja acompanhado de lágrimas vertiginosas frente ao meu comportamento miserável perto de ti, Jesus querido.
Não me abandones. Mas fortalece aquela pequenina, que me mostrou num sorriso em meio a escuridão que o Senhor jamais nos abandona.

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