Hoje eu me peguei numa situação muito chata e a minha primeira reação não foi a fé, a reflexão ou a confiança em Jesus.
Sinto-me envergonhada. Mas felizmente, alguns momentos depois, sob a luz dos conselhos dos amigos espirituais e as bençãos do Evangelho, encontro-me mais calma.
Alguns podem julgar-me e dizer que encontro-me dramática e sensível. Ora, reconheço sim que existem atitudes que devem ser pensadas, mas o medo é mau conselheiro.
O medo da cirurgia, por mais simples que seja, de ficar inconsciente, do que pode acontecer, são sensações que por mais que eu esteja procurando me espiritualizar, parecem vir como tentativas de queda pra mim, para que dessa forma eu fique revoltada, triste, chorosa, questionando aquela triste sensação de que quando tudo parece estar dando certo, algo dá errado.
Mas são esses os testemunhos de fé diários que Jesus nos pede.
Ele não quer que nos joguemos aos leões, ele não quer que tracemos uma Via Crucis impossível, ele não quer que nos queimemos no azeite ou nas fogueiras impiedosas para provas o nosso amor a Ele.
Ele quer que pratiquemos no dia a dia a nossa confiança no seu Evangelho de Amor, na Sua Palavra Salvadora.
Não é fácil mesmo, parece que essas pequenas coisas vem para nos testar, mas aí que devemos ter calma, respirar fundo e entender, que são esses nossos testemunhos diários de confiança e esperança.
Em curtos instantes da minha indignação mal pensada eu questionei se tinha alguma utilidade aqui na Terra, se não seria mais fácil pagar o que me resta do lado de lá. Pura falta de fé e provação da minha infantilidade espiritual.
Ainda sou uma pequena criança tentando buscar a compreensão nos caminhos do Cristo. Sinto-me envergonhada pela minha curta falta de fé, mas que felizmente foi restabelecida pela reflexão das minhas palavras a atitudes mal pensadas e pelo doce sopro dos amigos espirituais, que me orientaram na leitura do Evangelho.
Por menores que pareçam aos outros, nossos medos, para nós, parecem gigantes famintos e insaciáveis da nossa revolta, de sentimentos pequeninos e medíocres. Mas felizmente o Amor e a Fé que Jesus nos ensinou é a maior força dentro de nós.
Assim, peço perdão a Jesus por esses momentos de fraqueza e a minha mãezinha, que com brincadeiras bobas, devo tê-la deixado preocupada e triste.
Que não me falte a fé nos pequenos momentos do dia a dia, mas que nem por isso deixam de ser mais determinantes na nossa trajetória terrestre.
Que a luz do Mestre Jesus se faça forte e imortal no meu coração, assim como hoje no meio da dificuldade interna, pude perceber que sim, o Mestre Querido, o Profeta de Nazaré, é minha maior força de todas.
Obrigada Jesus, por mais esse ensinamento diário.
E obrigada aos amigos espirituais que me intuem, que me ajudam no meu miserável caminho do Gólgota, mas que é coroado de flores, amigos queridos, luzes infindáveis e o Amor Soberano de Jesus
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